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domingo, 14 de agosto de 2011

NAQUELA MESA - Dia dos Pais



Hoje é dia dos pais. Meu pai sempre foi minha mãe. A ela devo tudo, mesmo com tantos desentendimentos e falhas de ambas as partes. A amo muito.
Meu primeiro e eterno pai foi meu avô de quem lembro primeiro ao ouvir Pai ou essa música. É o meu referencial de homem, de marido, de pai, de profissional, de pessoa esforçada. Convivemos muito pouco, mas há lembranças muito nítidas em minha mente. Sei que de onde estiver olha por nós. O nosso amor nos une até os dias de hoje, afinal, a morte é do corpo físico.
Minha segunda referência masculina foi meu Pai de criação e do coração. Morreu atropelado em 2003. Sinto muita falta dele até hoje e torço para que ele esteja bem do outro lado da vida. O amo demais.
O meu pai biológico nunca foi referencial pra mim. Faleceu há pouco mais de 1 ano com câncer. Não desejava isso a ele. Agradeço a Deus por ter apagado de meu peito toda a mágoa e o rancor. Desejo que ele trilhe um caminho de paz e luz.
Hoje pensei muito em meu tio também. Fará dois anos que ele faleceu dia 15/09 e dia 24 seria seu aniversário.
Minha família nunca foi unida. Durante o câncer dele e o da minha mãe nos aproximamos muito, mas não foi o suficiente para convivermos, porém o que ficou claro é que há muito amor nosso por ele e dele e das minhas primas por nós. Hoje penso e sinto por tudo que poderia ser e não foi. Sinto falta do que não vivi e ao mesmo tempo sinto uma falta enorme do meu tio. O amor nos aproximou e nos manterá unidos eternamente. Siga em paz.


Hoje a mesa aqui em casa teve alguns lugares vagos. Me permiti chorar escondida para não deixar minha mãe triste ou com saudade.
Há quem ainda tem seus queridos vivos aproveitem ao máximo, pois é muito ruim querer ouvir a voz, o cheiro, sentir o abraço e não ter.

Feliz dia dos Pais.

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Letra da música do vídeo acima:

Naquela Mesa

Nelson Gonçalves

Composição: Sérgio Bittencourt

Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída, não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim

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