Powered By Blogger

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Minha Sobrinha


Hoje é um dia muito especial pra mim. Há cinco anos atrás nascia minha sobrinha, Maria Eduarda. Não foi planejada, mas esperada ansiosamente por toda família. Ao ser anunciada a gravidez não esperada, pelo meu irmão uma confusão se formou em meu lar, mas tudo foi resolvido rápido, principalmente em meu coração e minha mente. Sempre fui contra o aborto, sabia que seria difícil pro meu irmão, afinal os pais tinham apenas 20 anos, mas que junto conseguiríamos superar.
Logo que decidido o caminho a seguir sonhei com uma menina linda com cabelos longos e pretos que pulava em meu irmão e o chamava de pai. Acordei e disse à família que seria uma menina e teria cabelos escuros. Acertei!!! Rsrs
Logo passei em uma lojinha de produtos infantis e comprei um lindo sapatinho branco. O nome foi sugerido por mim, tia babona, e aceito pela mãe.
O tempo passando barriga crescendo, móveis mudando. Bercinho, carrinho de bebê, banheira e um monte de coisas que eram estranhas pra mim, já que em minha família era primeira criança, primeira neta, a primeira bisneta.
Muitas ultra-sonografias feitas e nada de sabermos o sexo da criança só no oitavo mês a confirmação de que se tratava de uma menina. Daí então o chá de bebê, que foi ótimo.
Numa bela quinta feira, feriado de Corpus Cristi, sou acordada por minha mãe avisando que minha cunhada sentia “cólicas”, mas que minha mãe tinha certeza que eram contrações (experiência). Um corre-corre dentro de casa. Munidos de tudo que se fazia necessário seguimos em direção do hospital. Uma espera era angustiante. Preferi ir pra casa. O telefone tocou, era minha mãe avisado que estava tudo bem. Queria vê-la, mas não podia, só no dia seguinte.
Cheguei no hospital, vi aquela menininha linda, cabeluda, com mãos longas, parecia de porcelana. Tinha tanto medo de pegá-la no colo.
Passado cinco anos, lembro de tantos momentos. Dos brinquedos, de todos os aniversários, da transformação do meu irmão e da minha cunhada. A responsabilidade adquirida pelos dois. Deus sabe realmente o que faz. Durante em nosso luto na morte de meu pai ela foi nossa luz, em todo o tratamento do câncer de minha mãe foi nossa alegria, nossa esperança, a motivação de minha mãe. A razão pela qual ela se alimentava, pois apesar dos seus seis, sete meses, Duda só comia se visse mamãe comendo. Tanta coisa mudou. Não é por um acaso que as coisas acontecem e não é por acaso que ela está conosco. Ela é muito amada e não tem alegria melhor do que chegar em casa e encontrá-la. Receber aquele abraço gostoso e dizer: “Titia que saudade! Você está linda. Te amo”. Não há tristeza que perdure.
Costumo dizer que Deus se enganou e quando viu o sobrenome mandou minha filha, quando viu a confusão estava armada, pois ela é minha cópia fiel nos gostos, jeito e até bem pouco tempo a aparência.
Nesse dia tão especial onde todos lá em casa estamos ansiosos para os preparativos da festa da nossa Cinderela, agradeço a Deus pela vida da minha princesa e digo para o mundo AMO MUITO AQUELA CRIANÇA.

Ai que tia babona!!!!

Nenhum comentário: